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Referência da obra:
Título: Política Social, Família e Juventude
Subtítulo: Uma questão de direitos
Organizadores: Mione Apolinário Sales, Maurílio Castro de Matos e Maria Cristina Leal
Edição: 6ª
Editora: Cortez
Ano: 2010
Referência desta publicação:
Parte I: Família na Contemporaneidade
Capítulo 1 - Comentários 2
O capítulo 1 trata das Mudanças Estruturais, política social e papel da família no Brasil, trazendo uma crítica ao pluralismo de bem-estar. A autoria do capítulo é de Potyara Amazoneida Pereira-Pereira.
Parte I: Família na Contemporaneidade
Capítulo 1 - Comentários 2
O capítulo 1 trata das Mudanças Estruturais, política social e papel da família no Brasil, trazendo uma crítica ao pluralismo de bem-estar. A autoria do capítulo é de Potyara Amazoneida Pereira-Pereira.
No capítulo 1 a autora aborda ainda o contexto histórico do surgimento do pluralismo de bem-estar no Brasil a partir dos anos 1980.
Em sua análise, ela aponta como os ideólogos do neoliberalismo se apropriaram das mudanças histórico-estruturais ocorridas em escala planetária, especialmente as incidentes nos âmbitos da produção e do trabalho capitalista que afetaram diretamente o sistema de proteção social a partir do século XIX, causando a ingerência do Estado e apontando como alternativa, uma maior privatização da prestação de bens e serviços sociais e que as responsabilidades pelo bem estar-social fossem divididas entre Estado, mercado e sociedade, da qual a família faz parte.
Pereira-Pereira aponta os fatores que influenciaram a opinião pública favoravelmente a essa proposição.
Para a autora, o modelo de bem-estar plural é uma estratégia de esvaziamento da política social como direito de cidadania, a perda da garantia de direitos tão arduamente conseguida pela classe trabalhadora.
Essa estratégia, segundo a autora, estrutura-se a partir da descentralização administrativa, da participação de atores sociais na política, especialmente na provisão de benefícios e serviços, e da junção de forças e recursos públicos e privados aliados ao trabalho voluntário e doméstico (assistência social desinstitucionalizada e desprofissionalizada socialmente) que legitimaria a diminuição da participação do Estado nas questões sociais.
Para a autora, o modelo de bem-estar plural é uma estratégia de esvaziamento da política social como direito de cidadania, a perda da garantia de direitos tão arduamente conseguida pela classe trabalhadora.
Essa estratégia, segundo a autora, estrutura-se a partir da descentralização administrativa, da participação de atores sociais na política, especialmente na provisão de benefícios e serviços, e da junção de forças e recursos públicos e privados aliados ao trabalho voluntário e doméstico (assistência social desinstitucionalizada e desprofissionalizada socialmente) que legitimaria a diminuição da participação do Estado nas questões sociais.
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