(data da prova escrita: 11 de junho - acompanhe em www.vunesp.com.br)
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Referência da obra:
Título: Política Social, Família e Juventude
Subtítulo: Uma questão de direitos
Organizadores: Mione Apolinário Sales, Maurílio Castro de Matos e Maria Cristina Leal
Edição: 6ª
Editora: Cortez
Ano: 2010
Referência desta publicação:
Parte I: Família na Contemporaneidade
Capítulo 2 - Novas propostas e velhos princípios: a assistência às famílias no contexto de programas de orientação e apoio sociofamiliar
Autora: Regina Célia Tamaso Mioto
A família no contexto de programas de apoio sociofamiliar
Parte I: Família na Contemporaneidade
Capítulo 2 - Novas propostas e velhos princípios: a assistência às famílias no contexto de programas de orientação e apoio sociofamiliar
Autora: Regina Célia Tamaso Mioto
A família no contexto de programas de apoio sociofamiliar
Mioto (2010)
entende que um dos pontos principais constitutivos dos processos de assistência
às famílias é a crença ideológica que divide a família em dois grupos
distintos: famílias capazes e famílias incapazes (de prover a proteção social
de seus membros). Essa responsabilidade é atribuída às famílias
independentemente de suas condições objetivas e da própria dificuldade de convivência entre os membros. Destaca ainda que esse conceito encontra-se
fortemente arraigado em autores de propostas de políticas sociais, em técnicos e
também no senso comum.
A capacidade protetora
da família ocorre via mercado, trabalho e organização interna e quando esses
elementos estão ausentes ou são ineficientes a família é apontada como incapaz
ou “desestruturada”. Assim, é necessária uma intervenção externa para garantir
a proteção de seus membros que, via de regra, implica na ação do Estado.
Citando Donatti
(1996) a autora coloca que o interesse político ou sociocultural recai sobre essa
perspectiva patológica da família, ou seja, mesmo a família sendo problemática
em si mesma, é invocada, nesta visão, como se fosse ideal.
Mioto (2010)
finaliza alertando que essa visão hegemônica da família é frequente no
cotidiano dos serviços oferecidos nos programas de apoio sociofamiliar,
identificados a partir de três pontos:
1.
Presença de
concepções estereotipadas de família e de papéis familiares;
2.
Prevalência de
propostas residuais;
3.
Canalização de
ações em situações-limite e não em situações cotidianas.
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